A norte-americana Kris Monsour, de 51 anos, tem compartilhado sua jornada com a maternidade em sua conta no TikTok e, desde que que se tornou mãe ao adotar uma recém-nascida há dois anos, sente que cumpriu seu “destino” – mas os trolls da internet a estão chamando de “egoísta”.
Enquanto muitas pessoas a apoiaram, outras a atacaram por se tornar mãe de primeira viagem quase na casa dos 50 anos. De acordo com a nova mamãe, os comentários etários vêm principalmente de mulheres.
“Você vai morrer antes que ela se forme. Egoísta”, escreveu uma pessoa. “Muito egoísta, essa criança vai lutar”, disse outro.
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“Eu compartilhei minha história via TikTok e muitos trolls apareceram do nada dizendo que eu não era adequada para ser mãe, que era muito velha, que estava sendo egoísta”, disse Kris ao site britânico Metro (em inglês).
“Eu nunca vi dessa forma e sei que uma vida longa nunca é garantida, não importa quão jovem ou velho você seja. Tenho algumas preocupações de não ver algumas das conquistas de Ainsley, mas estamos levando tudo um dia de cada vez e tentando viver e prosperar a cada momento”, completa Kris.
Mas todos os comentários negativos não impediram Kris de compartilhar atualizações de sua família. Postando em ‘thevintageparents’, Kris ignorou os comentários etaristas e, tranquilamente, a maioria dos principais comentários em seu vídeo original – que agora tem mais de um milhão de visualizações – são positivos.
Depois de vários abortos espontâneos, a diretora executiva de seguros, aceitou que talvez nunca tivesse filhos, mas então uma única mensagem mudou sua vida.
Um parente distante perguntou se ela e seu parceiro Clay, queriam adotar uma bebê que não poderia ser criada por um membro da família. Eles disseram que sim.
Depois de um longo e cansativo processo legal que custou £ 15k (cerca de R$94.500), eles receberam a custódia oficial de Ainsley em março de 2020.
Embora Kris tenha feito as pazes com o fato de que ela pode nunca se tornar mãe, ela nunca perdeu a esperança. Por mais de sete anos, ela ainda desejava a maternidade.
“Durante meu primeiro casamento, eu queria muito ter filhos, mas sofri um aborto espontâneo aos 38 anos”, disse Kris. “Meu ex-parceiro e eu discutimos sobre fertilização in vitro e outros meios, mas nunca fomos adiante com o processo, pois nosso casamento acabou desmoronando por ser bastante tóxico”, conta Kris.
Ela conta ainda que quando conheceu seu atual marido, Clay, engravidou novamente, mas perdeu o bebê aos três meses. “Um médico acabou basicamente me dizendo que eu deveria parar de tentar e que nunca seria mãe. Foi um grande soco no estômago, mas eu estava determinado a me concentrar no meu trabalho”, explica.
Foi em uma tarde de 2019, que esta mensagem vida de um parente chegou até ela e Kris e seu marido puderam acompanhar cada passo durante a gravidez e o parto. “Nós estávamos lá para o ultrassom e, no hospital, quando ela nasceu, eu até cortei o cordão. Saímos do hospital com Ainsley e a adotamos oficialmente em março de 2020″, finaliza Kris.
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