A gravidez já não é um processo fácil e simples, com nosso corpo cheio de hormônios e mudando a todo o tempo, junto com o ganho de peso que é praticamente inevitável nesse momento. E é claro que devemos dar apoio e suporte para as futuras mamães, ajudando no que for possível.
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Acontece que Sarah Dunkley passou por momentos difíceis além da gravidez por conta da mulher que a ajudou a dar à luz. Sarah ficou se sentindo uma mãe ruim por pesar 104 kg quando engravidou do primeiro filho, e se sentia tão envergonhada por conta das coisas que sua parteira dizia, que chegou a pesar 63 kg na segunda gravidez.
Hoje em dia, ela tem 34 anos e é mãe integral de Eleanor, de quatro anos, e Grace, de dois anos. “Sei que estava acima do peso quando tive minha primeira filha. Minha alimentação era boa, não fazia muito exercício e tinha um trabalho sedentário como professora. Fora isso, eu era saudável e minhas únicas preocupações com meu peso eram cosméticas, pensando ‘eu gostaria de ficar melhor no meu jeans.”
Sempre que encontrava com sua parteira, ela a olhava de cima para baixo e ainda fazia comentários como “você consegue subir na balança?”, fazendo Sarah se sentir mal mesmo antes de ser mãe, e como se estivesse sendo punida pelo peso.
As consultas sempre eram sobre seu peso, nunca perguntando se ela estava bem ou como se sentia sobre a gravidez, até perguntando se ela queria ser encaminhada para uma nutricionista ou uma aula de ginástica para grávidas.
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Ela chegou a ser encaminhada para um especialista por conta do excesso de gordura na sua barriga, sendo comparada sempre com uma gravidez “normal”, e chegando a fazer exames de diabete gestacional, mesmo ela não sentindo nada.
Na segunda gravidez, quando ela já pesava bem menos do que a primeira, foi tratada totalmente diferente. O caso foi encaminhado para os especialistas de saúde que disseram que questões sobre o peso e o IMC da pessoa precisam ser discutidas com sensibilidade e de forma apropriada, e chegaram a pedir desculpas para Sarah depois do ocorrido.
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