O jogador Daniel Alves, conhecido como Dani Alves, está preso em Barcelona, na Espanha, sem direito a fiança. Ele foi acusado de estuprar uma jovem de 23 anos na discoteca Sutton, em 30 de dezembro de 2022.
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Após ser transferido para uma ala de segurança para agressores sexuais, o atleta de 34 anos contratou o mesmo advogado de Messi essa semana.
Em depoimento ele mudou sua versão dos fatos e, depois de dizer que nunca tinha visto a mulher antes, alegou que na verdade fez sexo consensual com ela.
A imprensa espanhola teve acesso a detalhes chocantes da vítima e a vídeos que mostram o momento em que Alves entra no banheiro com ela.
A influecer feminista, Júlia Salander, trouxe um vídeo com tudo o que foi exposto até agora sobre o caso, que foi chamado de “o melhor resumo sobre a acusação contra Daniel Alves”.
O jornalista Rogério Tomaz Jr. legendou o material em português e usou seu Twitter e movimentou as redes.
Confira a seguir:
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Sobre as provas do caso
Além de conversar com o acusado e a vítima, a justiça ouviu uma testemunha e apreendeu imagens de câmeras de segurança interna da boate.
No banheiro, a equipe técnica encontrou vestígios de sêmen, que foram para analise para tentar verificar se o DNA bate com o do jogador.
Assim que saiu da boate, a jovem foi para o hospital e o relatório do médico que a atendeu indica que ela tinha marcas de violência que são compatíveis com estupro.
O que pode acontecer com Daniel Alves
No momento, o Alves está preso junto a outro detento considerado um “presidiário de confiança”, com o papel de ajudar na adaptação daqueles que não estão habituados com o ambiente carcerário.
O jornal espanhol Diário de Sevilla aponta que a investigação possivelmente durará vários anos. A prioridade atual da defesa é que o brasileiro saia da prisão para responder em liberdade. Já o da acusação, que representa a jovem vítima, é que se faça justiça – uma vez que ela renunciou a qualquer tipo de indenização.
Do momento em que a denúncia é registrada até o julgamento, o processo pode levar de um ano a um ano e meio. Uma pena de 4 a 12 anos de prisão pode ser aplicada nesse caso.
Se a defesa não concordar com a sentença, ela pode recorrer e a decisão final chegaria no mínimo em 2025. O processo só pode ser encurtado se o jogador reconhecer a culpa e cumprir pena ou se apresentar provas que confirmem sua inocência.
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Aviso
Este texto é de caráter meramente informativo e não tem a intenção de fornecer diagnósticos nem soluções para problemas médicos ou psicológicos. Em caso de dúvida, consulte um especialista antes de começar qualquer tipo de tratamento.
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