Ter um ambiente de trabalho acolhedor e diverso pode trazer benefícios não apenas para o bem-estar social dos funcionários, mas também para questões econômicas das empresas e do país.
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Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos, apontou que a falta de diversidade nas empresas representa uma perda de 23 trilhões de dólares para o PIB do país anualmente. A economia do país também perde outros 70 trilhões de dólares em produtividade pelo mesmo motivo.
Em junho de 2022 no Brasil, mais de 40% das pessoas se sentiam sobrecarregadas no trabalho. Ao falarmos sobre programas no tipo, a especialista em D&I e cofundadora do Futuros Possíveis, Andreza Maia, destaca que os ambientes diversos devem, de fato, começar a concretizados.
Ela avalia ainda que também é necessário ações e comunicações focadas em equidade e inclusão para as pessoas diversas, de forma que faça elas se sentirem pertencentes a aquele ambiente.
“Empresas realmente crescem mais quando o ambiente é diverso, e este é um fato comprovado. Mas é importante ressaltar que existem duas partes desta discussão: diversidade é sobre contratar, e a inclusão é entender que a mulher que é executiva, mãe, filha, e empreendedora, precisa de outras pessoas iguais a ela no ambiente para se espelhar”, explica Andreza.
Ainda de acordo com as pesquisas, a falta de políticas de diversidade e equidade é o que mais incomoda as mulheres. Para 38% delas, falta respaldo das empresas em ações que promovam políticas de diversidade e equidade. Para 20,7% das participantes, é preciso investimento em educação corporativa, seguido de 20,5% que acreditam que faltam discussões construtivas em torno da temática.
A especialista comenta ainda que os benefícios de um local de trabalho com mais inclusão e diversidade, criam um ambiente com mais criatividade e resolução de conflitos mais amplo em opiniões.
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“Um ambiente de trabalho diverso é mais criativo, pois oferece experiências de vida diferentes, uma cultura inovadora e as pessoas produzem mais. Além disso, pontos de vista diferentes ajudam as pessoas a tomarem decisões de forma mais assertiva no trabalho. Inclusive, uma pesquisa da Harvard Business Review afirma que a diversidade reduz em 50% os conflitos organizacionais. Isso porque os colaboradores têm um respeito maior pelas diferenças de opinião que podem ocorrer no ambiente de trabalho”, ressalta.
O bem-estar no trabalho passou a ser supervalorizado, por parte dos profissionais. Tatiana Pimenta, CEO e cofundadora da Healthtech Vittude, referência no desenvolvimento de programas de saúde mental para empresas, diz que os “dados indicam uma necessidade imediata e um maior comprometimento em prol do bem estar físico e emocional dentro das companhias, isso inclui ações de D&I e contratação de pessoas diversas”.
Ainda, se fizermos um recorte para o trabalho freelancer, e em grande maioria remoto, esse pode ser uma grande saída para as empresas. De acordo com Karina Rehavia, CEO e fundadora da Ollo, a contratação de profissionais freelancers pode manter as pessoas engajadas.
Segunda Karina, isso se dá “porque o trabalho home-office gera confortos para as mulheres, e principalmente para as que desejam trabalhar em sinergia com o trabalho e a maternidade. Essas contratações trazem benefícios de pessoas diversas para o time agregando valor e experiências inovadoras”, explica.
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