Uma das formas que encontramos para expressar nosso sentimento é chorar, mas para Rafaela Santana Oliveira Silva isso começou a se tornar impossível após a gravidez do seu segundo filho. Em 2008, a enfermeira começou a perceber que seus cabelos caiam, que estava mais cansada e que seus olhos e boca ficavam muito secos.
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Contudo, ela tinha que cuidar do filho e acabou negligenciando procurar entender o que estava passando com o seu corpo. Só que quatro anos depois, os sintomas ficaram ainda mais fortes e ela decidiu procurar um diagnóstico.
Segundo contou a BBC, Rafaela passou oito anos em busca de um diagnóstico e nada. “Com o passar do tempo, meus sintomas só pioraram. Eu não produzia mais lágrimas nem saliva, então não conseguia chorar e para comer tinha que beber líquidos ao mesmo tempo. Comecei a ter dores muito fortes nas articulações e um cansaço constante que me impedia de fazer qualquer coisa, até mesmo atividades simples do dia a dia”, detalha.
Na época, a situação pirou e ela começou a ver sua mobilidade ficar reduzida e sentia muitas dores. “Senti dores pelo corpo todo e eles falaram que não era possível. Achei que estava enlouquecendo, que a dor não era real, mas psicológica”, lembra.
Foi só em 2019, durante uma consulta com um clínico geral, que foi levantada a hipótese da síndrome de Sjögren, uma doença rara que causa ressecamento da pele, olhos e boca, além de afetar outros sistemas do corpo.
“Eles me encaminharam para o reumatologista, que me pediu uma série de exames. Seis meses depois veio o diagnóstico: eu tinha síndrome de Sjögren. Nunca tinha ouvido falar e não fazia ideia do que era”, conta.
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