Ao redor do planeta seguem existindo cultos e seitas que funcionam de maneira pouco convencional e muitas vezes desafiam os costumes e as leis das sociedades. Algumas das seitas têm regras muito extremistas e que servem para manter os devotos presos.
Uma dessas seitas foi criada por David Berg e que funcionou nos Estados Unidos desde a década de 1960. Esse culto propunha que Deus era amor, e por tanto, o amor também era sexo.
Várias pessoas conseguiram escapar dessa seita e popularizaram as histórias e crimes cometidos entre a comunidade. Uma dessas pessoas é Serena Kelley, de 38 anos e que recentemente narrou sua experiência ao Mirror.
Os pais de Serena integraram a comunidade no início dos anos 1970 e, àquela época, parecia ser apenas mais uma comunidade nos EUA. Quando tiveram Serena, já completamente envolvidos na seita, ofereceram a filha de 3 anos para casar com o líder da seita.
Serena contou que a seita difundia mensagens de revolução sexual e felicidade, mas na realidade ocultava coisas muito mais sinistras, como acreditar que crianças de 12 anos já seriam adultas e poderiam ter relações com qualquer pessoa da organização.
Ela afirma ainda que sofreu diversos abusos e que na casa de David Berg, líder da seita, havia orgias “a todo tempo”.
Berg e os seguidores tinham o hábito de colocar as crianças em frente das câmeras em quartos não usados da casa e pediam para as crianças dançar e tirar a roupa enquanto eram filmadas.
“Tinham sótãos e quartos escuros com equipe de filmagem, e nos vestiam de bailarina ou havaiano. Nos pediam para dançar e tirar a roupa”, narrou.
Serena Kelley finalmente escapou de tanto sofrimento, mas teve muitas sequelas psicológicas que a acompanham até hoje. Agora, dedica-se a ajudar pessoas que sofreram o mesmo que ela.