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Atleta trans é vetada das Olimpíadas de Paris. Entenda

“Mais uma vez me senti presa em uma caixa”, disse a francesa.

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Ao redor de todo o mundo esportistas desejam chegar a um lugar: as Olimpíadas.

Assim como acontece no Brasil, muitos deles levam uma vida toda preparando-se para um momento que irá se repetir poucas ou nenhuma vez.

As histórias de dificuldade também se repetem: muitos não chegarão perto do sonho da competição por seu rendimento esportivo não suficiente para as competições.

Outros, verão no pouco patrocínio o principal obstáculo para almejar a principal competição esportiva do planeta.

Atualmente há um novo grupo de esportistas que estão encontrando dificuldade para encontrarem seu lugar de direito na competição: as pessoas trans.

É o caso de Halba Diouf, uma velocista transgênera de nacionalidade francesa.

Segundo o portal Upsocl e a Fox Sports, a esportista usou suas redes sociais para desabafar sobre o caso.

Ela comentou a decisão de sua exclusão dos jogos de Paris 2024:

“Mais uma vez me senti presa em uma caixa, como uma ninguém; como se a sociedade já não nos fizesse sofrer o suficiente”.

E complementou:

“Às vezes o esporte e principalmente a completude são as únicas saídas que encontramos para esquecer essas opressões e hoje isso nos é negado! Eles contribuem indiretamente para nos levar ao suicídio”.

“Puberdade masculina”

O ponto de justificativa de Sebastian Coe (presidente da Federação) para a exclusão é a de que atletas que tiveram a “puberdade masculina” não podem competir.

Estes atletas estão vetados de participarem de competições que atribuam pontos para o ranking mundial e por consequência dos jogos olímpicos.

Halba diz que se sente assediada e marginalizada por não poder competir.

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