Kathleen Folbigg, de 55 anos, foi condenada por supostamente matar seus quatro filhos e passou 30 anos na prisão. Ela foi libertada de uma prisão em Grafton, nos Estados Unidos, após o perdão concedido por Margaret Beazley, governadora de New South Wales.
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O perdão foi concedido, pois, segundo o procurador-geral de Nova Gales do Sul, Michael Daley, disse que o ex-juiz Tom Bathurst, há dúvidas razoáveis sobre a culpa de Folbigg com base em novas evidências científicas de que as mortes poderiam ter sido de causas naturais.
“Há uma dúvida razoável quanto à culpa da Sra. Folbigg pelo homicídio culposo de seu filho Caleb, a imposição de lesões corporais graves em seu filho Patrick e o assassinato de seus filhos Patrick, Sarah e Laura”, disse Daley aos repórteres.
Uma segunda investigação sobre a culpa de Folbigg foi realizada após uma petição que dizia ser “baseada em evidências positivas significativas de causas naturais de morte” e assinada por 90 cientistas, médicos e profissionais relacionados.
Folbigg cumpria uma sentença que expiraria em 2033. Seus quatro filhos morreram separadamente e ao longo de uma década:
Seu primeiro filho, Caleb, e morreu 19 dias depois, no que um júri determinou ser o crime menor de homicídio culposo;
- Seu segundo filho, Patrick, tinha 8 meses quando morreu em 1991;
- Dois anos depois, Sarah morreu aos 10 meses;
- Aquarta filha de Folbigg, Laura, morreu aos 19 meses.
As evidências descobertas em 2018 mostram que as filhas carregavam uma rara variante genética CALM2.
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Sophie Callan, advogada, comentou que evidências de especialistas nas áreas de cardiologia e genética indicaram que a variante genética CALM2-G114R “é uma causa razoavelmente possível” das mortes repentinas das filhas.
De acordo com Callan, as evidências científicas levantaram dúvidas sobre se Folbigg teria sido responsável pelas mortes das crianças. A mãe era a única pessoa presente na residência quando os filhos faleceram.
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