A tomada do Afeganistão pelo Talibã completa dois anos nesta terça-feira (15). Durante esse período, mais de 50 decretos foram colocados em prática pelo grupo com restrições que impactam diretamente na vida das mulheres. A consequência disso é que a cada dia uma mulher comete suicídio no Afeganistão, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU).
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Um artigo do jornal “The Lancet”, de 2022, já mostravam que índices de suicídio no Afeganistão já eram mais altos entre o gênero feminino do que o masculino, antes da chegada do Talibã.
No entanto, a pesquisa mostra que invasão do grupo extremista possui influência para o aumento dos casos. Segundo a Organização Mundial da Saúde, 80% dos indivíduos que tiram as suas próprias vidas no Afeganistão são mulheres.
“Diante das circunstâncias mais hostis, [as mulheres afegãs] se manifestam contra as violações, prestam serviços que salvam vidas, possuem e operam negócios e administram organizações de mulheres. Sua bravura deve nos inspirar a uma ação maior, seu exemplo a uma determinação renovada”, declara em nota Sima Bahous, diretora executiva da ONU Mulheres.
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