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Vínculos Rompidos: abandono afetivo afeta 11 milhões de mulheres que criam seus filhos sozinhas

O levantamento mostra que milhares de crianças são abandonadas pelos pais ainda no útero materno

Boa parte das mulheres que criam seus filhos sozinhas
Boa parte das mulheres que criam seus filhos sozinhas. Freepick

O abandono paterno é uma realidade que afeta milhares de mães e crianças no Brasil. Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas revelou que 11 milhões de mulheres brasileiras são mães que criam os filhos sozinhas.

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A psicóloga Juliana Bogéa explica, no blog da Universidade Federal do Maranhão, que o abandono paterno pode trazer diversas consequências negativas para as crianças, como a perda de autoestima, dificuldade na construção de novos vínculos e estabelecimento de confiança com diversas pessoas, além dos desdobramentos na vida escolar dos filhos. Além disso, o abandono paterno também impacta negativamente a vida das mães, que enfrentam dificuldades financeiras, emocionais e sociais para criar os filhos sozinhas.

“Negligenciar a convivência com os filhos, assim como negar-lhes afeto, é uma violação dos direitos da criança e do adolescente. E para evitar os possíveis danos, o judiciário tem tomado medidas severas para garantir que, de alguma forma, essas pessoas ainda em desenvolvimento tenham os seus vínculos respeitados”, como explica a advogada especializada em Direito da Família, Patrícia Zapone, à Agência Brasil.

Outro levantamento, dessa vez da Associação Nacional dos Registros de Pessoas Naturais, revelou que a realidade brasileira é ainda mais complexa e que milhares de crianças são abandonadas pelo genitor ainda no útero materno todos os anos. Em 2022, foram registrados mais de 164 mil casos. E somente nos sete primeiros meses de 2023, esse número já ultrapassa os cem mil.

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