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Assédio no LinkedIn: pesquisa revela que 90% das mulheres já foram vítimas

A pesquisa da Passport Photo Online entrevistou 1.049 usuárias do LinkedIn nos EUA que usam a plataforma ao menos uma vez na semana

Assédio no LinkedIn
Assédio no LinkedIn. Freepcik

O ambiente online está cada vez mais evidenciando os problemas sociais que enfrentamos, especialmente no que diz respeito à questão de gênero. Uma pesquisa conduzida pelo Passport Photo Online entrevistou 1.049 usuárias do LinkedIn nos EUA, as quais utilizam a plataforma ao menos uma vez por semana, e constatou que 90% das mulheres entre elas já foram alvo de assédio.

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O estudo identificou que em 31% dos casos, as mensagens que chegam às caixas de entrada das mulheres são propostas para encontros românticos ou sexuais. Além disso, 43% das mulheres que utilizam o LinkedIn relataram que outros usuários tentaram flertar com elas.

“É curioso como minha caixa de entrada fica inundada com mais mensagens de homens tentando se aproximar de mim do que de pessoas que buscam estabelecer contatos profissionais”, afirmou uma das entrevistadas.

Na seção de “Ajuda” da plataforma, é ressaltado que o conteúdo que ataque, menospreze, intimide, desumanize, incite ou ameace com ódio, violência, ação prejudicial ou discriminatória indivíduos ou grupos devido à raça, etnia, nacionalidade, casta, gênero, identidade de gênero, orientação sexual real ou percebida, afiliação religiosa ou condição de deficiência será removido.

Além disso, é destacado que é possível efetuar denúncias em casos de violência. “Permitimos que os usuários denunciem condutas de ódio, preconceito ou discriminação reais ou percebidas, desde que tal conteúdo não infrinja nossas políticas de assédio e conteúdo ofensivo.”

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