Há alguns dias, a tiktoker estadunidense Patti Avery Schmidt, que é mãe de quatro filhos, viralizou na plataforma após responder as críticas por ter engravidado da filha caçula aos 45 anos.
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Na gravação, que atualmente acumula 1,5 milhão de visualizações, mais de 130 mil curtidas e diversos comentários, Patti aparece fazendo sua rotina de skin care enquanto responde ao seguinte comentário de uma publicação anterior: ‘Quando ela tiver 20 anos, você terá 60. Isso é muito triste” escreveu o internauta.
“Em primeiro lugar, as mulheres que têm bebês na casa dos 40 anos não são uma coisa nova. Os anos de procriação abrangem décadas. Então, o fato de isso ser chocante para algumas pessoas está além de mim. Conheço tantas mães mais velhas agora e também quando estava crescendo” começou a tiktoker.
Na sequência, ela fala sobre os comentários mais frequentes que recebe. “Uma das críticas mais comuns que vejo on-line é que não é justo ter filhos na casa dos 40 anos porque essas crianças não terão tanto tempo com você, quanto teriam se os tivesse quando era mais jovem” continuou Patti, que discorda da declaração.
“Digamos, para fins de argumentação, que todos nós temos o mesmo número de anos e todos expiramos no mesmo dia exato. Isso significa que devemos à próxima geração dar à luz a eles o mais jovem possível? Nem todo mundo está pronto ou disposto a ter um bebê na adolescência ou na casa dos 20 anos” comentou.
“Mesmo se você se sentir pronto, às vezes, encontrar o parceiro certo pode levar algum tempo, e algumas pessoas gostam de se tornar financeiramente estáveis ou alcançar outros objetivos primeiro. Também é muito comum que as pessoas experimentem infertilidade ou, no meu caso, infertilidade secundária”.
Em seguida, Patti comenta que planejava ter o último filho na casa dos 30 anos, mas teve abortos espontâneos. “Os planos feitos com mais cuidado podem estar completamente fora do nosso controle, e é incompreensível para mim que alguém possa pensar que uma criança tem mais ou menos direito de existir com base na idade de sua mãe” enfatizou.
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Avery fala também sobre outra preocupação comum que recebe constantemente: o aumento do risco de anormalidades cromossômicas com o avanço da idade materna.
“Os números variam um pouco, mas uma fonte recente que li disse que aos 30 anos uma mulher grávida tem 0,1% de chance de ter um bebê com Síndrome de Down e, aos 40 anos, aumenta para 1%” disse.
“Quando concebi minha filha, tinha cerca de 2,5% de chance de ter um bebê com Síndrome de Down. Por outro lado, eu tinha mais de 97% de chance de ter um bebê com cromossomos típicos que era perfeitamente saudável”.
Para finalizar, Patti comenta sobre a ideia de que mães mais velhas têm menos energia. “Tive bebês na casa dos 20 e 40 anos, e isso não é verdade para mim. E eu realmente acredito que, embora existam fatores genéticos que estão fora de nosso controle, nossas escolhas gerais de condicionamento físico e estilo de vida têm mais a ver com nossa saúde mental e física do que nossa idade” concluiu.
Nos comentários, Patti recebeu mensagens de apoio. “Ninguém diz o mesmo aos pais ‘velhos’. Se um pai tiver 45 anos quando tiver um bebê, ninguém reclamará que ele estará com 65 anos quando a criança tiver 20″ escreveu um perfil.
“Minha mãe me teve aos 30 anos e isso é exatamente o que ela queria para a sua vida. Ela conseguiu viver sua juventude plenamente” comentou o segundo usuário.
“Acabei de entrar no clube dos 30 anos. Acho que eu, com 20 e poucos anos, teria sido uma boa mãe. Mas acho que serei uma mãe melhor agora porque precisava crescer mais” declarou a terceira.
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