Na madrugada desta quarta-feira (18), Tânia Zapelline Ribeiro foi condenada a oito anos de prisão pelo homicídio do marido, o ex-coronel da Polícia Militar de Santa Catarina, Silvio Gomes Ribeiro. O crime ocorreu em maio de 2019, na residência da vítima em Florianópolis, quando Tânia atacou o marido com um haltere de academia, causando traumatismo crânioencefálico.
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A decisão foi resultado de um júri popular, no qual o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) sustentou a acusação de homicídio duplamente qualificado, alegando que o crime foi cometido de maneira a dificultar a defesa da vítima. No decorrer do processo, a Promotoria de Justiça destacou a brutalidade do assassinato, enfatizando a irrelevância da ré com a vida alheia.
Durante o julgamento, Tânia afirmou à Polícia Civil que agiu em legítima defesa, alegando ter sido ameaçada ao tentar impedir um suposto ato de suicídio por parte do coronel. No entanto, a versão apresentada pela ré foi contestada durante a investigação.
O promotor Thiago Carriço de Oliveira expressou respeito pelo sentimento da ré, mas criticou a brutalidade do crime, destacando a falta de consideração pela vida alheia. O advogado de Tânia, Cláudio Dalledone, após a decisão, mencionou um “sentimento de dever cumprido” e informou que, com a consideração de remissões e progressões, a ré já teria cumprido parte da pena, estando elegível para o regime aberto.
Silvio Ribeiro, de 54 anos, encerrou sua carreira na Polícia Militar em 2014, quando comandava o 21º Batalhão no Norte da Ilha. Pai de cinco filhos, o coronel dedicou mais de 30 anos de serviço à Polícia Militar catarinense, sendo lembrado por sua contribuição à corporação.
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