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Mulheres estão sobrecarregadas e insatisfeitas, diz estudo

86% das mulheres no Brasil consideram ter uma carga de responsabilidade muito alta.

Mulheres estão sobrecarregada
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A ONG Think Olga acaba de divulgar os resultados de seu mais recente relatório intitulado “Esgotadas”, que destaca as preocupantes descobertas sobre a saúde emocional das mulheres no Brasil.

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A pesquisa, que envolveu 1.078 mulheres de 18 a 65 anos de todo o país, lança luz sobre a prevalência do esgotamento mental, também conhecido como síndrome de burnout, entre as mulheres brasileiras e os fatores que contribuem para esse cenário.

O relatório revela que a sobrecarga de trabalho, tanto dentro como fora de casa, é um dos principais impulsionadores do esgotamento mental entre as mulheres.

Além disso, a pressão financeira e o desafio de equilibrar múltiplas tarefas, incluindo a rotina de cuidados com crianças e idosos, estão entre os principais fatores de estresse.

De acordo com o documento, 86% das mulheres no Brasil consideram ter uma carga de responsabilidade muito alta.

Notavelmente, 48% delas enfrentam uma situação financeira apertada. Um dado alarmante é que 28% das entrevistadas se declararam como a única ou principal provedora de seus lares, enquanto 57% daquelas com idades entre 36 a 55 anos são responsáveis pelo cuidado direto de alguém.

Os impactos emocionais dessas pressões são evidentes. A pesquisa apontou que metade das mulheres se sente ansiosa (55%) e estressada (49%), além de irritada (39%), exausta (28%), com baixa autoestima (28%) e triste (25%).

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A pesquisa também revelou que 45% das mulheres já receberam um diagnóstico de ansiedade, depressão ou outros transtornos mentais, e 68% delas buscaram algum tipo de acompanhamento médico para lidar com essas questões.

Outro ponto crucial ressaltado no estudo é o desemprego, que afeta mais mulheres do que homens no Brasil (10,8% contra 7,2%). Além disso, o processo de feminização da pobreza tem agravado as pressões financeiras, apontadas como a principal fonte de insatisfação e sofrimento para as mulheres brasileiras.

O relatório “Esgotadas” da Think Olga destaca a necessidade premente de abordar essas questões e de implementar políticas públicas que apoiem as mulheres na busca de equilíbrio entre vida profissional e pessoal. A promoção de igualdade de gênero e a divisão equitativa de responsabilidades em casa e no trabalho são passos cruciais para garantir uma melhor qualidade de vida e bem-estar emocional para todas as brasileiras.

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