Nos Estados Unidos, empresas como a Microsoft, a Palantir Technologies e a Abercrombie estão liderando um movimento crescente que visa oferecer benefícios para a menopausa, à medida que as mulheres nessa fase da vida representam uma proporção significativa da força de trabalho feminina, atingindo atualmente 20%.
De acordo com um relatório recente divulgado pela consultoria de benefícios NFP, cerca de 4% dos empregadores que já oferecem licenças médicas estão expandindo seu suporte para incluir a menopausa. Isso engloba a oferta de acesso a terapia hormonal e aconselhamento, visando ajudar as funcionárias a enfrentar esse período de mudanças hormonais e seus desafios.
A pesquisa, que entrevistou 522 profissionais de recursos humanos envolvidos na criação e atualização das políticas de licença de suas empresas, também trouxe outra perspectiva interessante: aproximadamente um terço das empresas que atualmente não oferecem acomodações para a menopausa estão considerando fazê-lo nos próximos cinco anos. Essa é uma mudança notável e reflete uma maior conscientização sobre a importância de apoiar as mulheres em todas as fases de suas carreiras.
Este é o primeiro relatório da NFP a abordar especificamente a questão dos benefícios relacionados à menopausa, sinalizando o reconhecimento crescente do impacto da menopausa na vida profissional das mulheres.
Os empregadores estão tomando essas medidas de apoio à menopausa devido ao fato de que a perda de produtividade relacionada a essa fase da vida, juntamente com as despesas médicas associadas, estão custando à economia dos EUA uma quantia substancial, estimada em US$ 26,6 bilhões por ano, de acordo com um relatório da Mayo Clinic.
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