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Família denuncia morte de jovem de 16 anos por excesso de exercício físico

Prática de militares teria sido causa do óbito, segundo familiares da vítima

Daños materiales solo fueron reportados tras el paso del Huracán Enrique en la comunidad costera de "El Paraíso", Colima. Elementos del Ejército implementaron el Plan DN-IIIE para apoyar a la población.
Preparo físico é condição para trabalho do soldado, mas família acusa excessos na causa da morte de jovem. (Cuartoscuro /Fotógrafo Especial)

No último sábado, Óscar Márquez Jiménez, de 16 anos de idade, foi junto aos seus companheiros soldados até a base naval de Puerto Villarroel, em Cochabamba na Bolívia, onde as temperaturas ultrapassaram os 30º C.

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“No sábado, 11 de novembro, deixei meu filho entrar no ônibus dos soldados”, relatou a mãe de Óscar.

Nesse dia, o adolescente cumpriu as instruções militares e à tarde realizou atividades físicas sob Sol quente o que o levou ao cansaço extremo. Porém, o jovem acabou sendo castigado por um capitão, revelou a família.

“Em seu cansaço, meu filho fez cara feia ao instrutor e ele, com raiva, o castigou com mais exercícios. Foram mais de 200 flexões”, relatou a mãe do jovem boliviano.

Segundo contaram os soldados, o capitão ficou ao lado de Óscar e o pressionou para concluir os exercícios piorando o mal estar que sentia.

Jovem fio submetido a carga pesada de exercícios que teriam levado seus órgãos a um choque fatal. (Foto AP /Aaron Favila) AP (Aaron Favila/AP)

“A partir disso, meu filho nunca mais abriu s olhos, nunca mais falou comigo. Todos os seus órgãos entraram em choque, segundo os médicos”, contou a mulher.

“Eles me disseram que não foi uma morte natural, mas provocada. Eu já denunciei à polícia para que seja investigado porque como mãe quero saber o que aconteceu. Meu filho entrou vivo e caminhando e saiu sem vida”, disse a mãe em lágrimas.

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Segundo o advogado da família, Óscar não foi socorrido no momento que começou a passar mal.

“Tem que ter um responsável. Uma carga excessiva de exercícios em um calor excessivo onde não havia água disponível e foi castigado por passar mal”, questionou o advogado.

O advogado ainda revelou que os militares não entregaram à família informações sobre como o jovem estava fisicamente ao chegar no hospital.

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