A australiana Ariarne Titmus é agora três vezes medalhista de ouro em Olimpíadas. No entanto, a vencedora do nado livre em 400 metros, ela não ficou surpresa com as condições de vida dos atletas em Paris.
Ela contou que esperava quebrar o recorde mundial, mas “essa não era a hora. Eu acho que seria capaz, mas viver na Vila Olímpica dificulta a performance”, afirmou a atleta.
“Ela definitivamente não é feita para alta performance”, continuou a atleta. Continue lendo para conhecer a visão da atleta sobre a Vila Olímpica de Paris.
Motivos para atletas reclamarem da Vila Olímpica
As camas da Vila Olímpica são feitas de papelão e sofrem pesadas críticas dos atletas. Em competições de grande importância, o descanso e o sono influenciam no desempenho. Atletas afirmam que as camas são muito desconfortáveis.
A alimentação, outro elemento importante para o desempenho nas competições, também foi duramente criticada. Diversos atletas reclamaram da alimentação servida.
Outros atletas australianos salientaram as más condições da Vila. “Há muitos fatores que fazem a Vila ficar muito longe do ideal”, disse Magnussen, atleta de natação da Austrália.
“Não há ar-condicionado, o que é um problema grande ao longo dos dias. Ontem fazia 20º C e amanhã farão 30º C. Muitos atletas perderão medalhas porque não estão acostumados com isso”, disse o atleta.
Em conjunto os atletas afirmam que nas últimas edições das Olimpíadas não tiveram de conviver com problemas semelhantes na Vila Olímpica.
Em específico na natação, o atleta afirmou que a falta de novos recordes mundiais deve-se às condições de sono causadas pelas camas de papelão onde os atletas dormem.
Para o técnico do time de natação da Austrália, por outro lado, pensa que em Jogos Olímpicos tudo é um grande teste para os atletas que devem competir e ter ótimas performances quando estão em prova.
“Isso é sobre como você controla você mesmo e qualquer condição externa, qualquer que seja a cama, qualquer que seja a comida, todos lidam com isso”, encerrou o técnico.
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