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Descoberta arqueológica confirma que há 7 mil anos os humanos fabricavam barcos

Encontraram pequenos barcos nas profundezas de um lago em uma localidade perto de Roma, capital da Itália

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Um dos debates mais antigos da ciência atual é descobrir a data em que o homem começou a explorar os oceanos da Terra. Sabe-se que as primeiras migrações da fase primitiva de nossa espécie foram através das vastas extensões de terra firme, pois os desafios de atravessar um caminho a pé eram mais fáceis do que pela água.

Uma descoberta arqueológica recente não remonta ao início das primeiras embarcações, mas encontrou uma engenharia de construção de barcos, da qual há poucos registros, já que foram encontrados nas águas de um lago de Bracciano, uma cidade a 60 quilômetros de Roma, capital da Itália.

Estas naves, consideradas como avanzadas por los especialistas em arqueologia, têm uma existência que remonta a 7 mil anos.

Foram encontrados em um sítio arqueológico conhecido como La Marmotta, uma área protegida por sua contribuição significativa para a descoberta das civilizações primitivas da humanidade.

Especificamente, encontraram cerca de cinco canoas feitas de restos de madeira, que conseguiram montar com as peças encontradas. Além dos barcos, encontraram outras ferramentas como arcos, colheres e até foices, conforme relatado pelo portal MDZ.

Embarcações avançadas

O que mais se destaca para os cientistas por trás dessa descoberta é o quão avançadas eram essas embarcações, consideradas obras de engenharia naval.

Foram feitos com diferentes tipos de madeira e, de acordo com as formas que possuíam na época, estavam aptos para navegar no mar, o que demonstra a resistência que tinham diante das ondas do mar profundo.

Um pesquisador chamado Juan Francisco Gibaja disse em uma entrevista à EFE que é uma das embarcações mais antigas da Europa, do período Neolítico, relacionada aos primeiros agricultores e pastores.

“É fácil entender a expansão das sociedades do Neolítico a partir do Oriente Próximo por via marítima quando se está diante de embarcações tão grandes”, disse o pesquisador. Ele explicou que eram usadas para transportar pessoas e mercadorias.

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