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O Hamas culpa dois guardas pela morte de um refém em Gaza

Desde o sangrento ataque em 7 de outubro passado, mais de 100 pessoas continuam sequestradas em Gaza

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A organização política e paramilitar palestina, Hamas, se desvinculou da responsabilidade nesta terça-feira pelo assassinato de um soldado israelense em Gaza, culpando dois de seus guardas pelo incidente e garantindo que tudo se tratou de um fato isolado.

Do estado de Israel, foi confirmado que está sendo investigada a veracidade da informação para chegar a uma conclusão convincente, já que até o momento "não havia nenhuma informação de inteligência que permitisse refutar ou confirmar as afirmações".

Além da morte mencionada, em outro evento, duas mulheres teriam sido gravemente feridas, afirmou nas últimas horas Abu Ubaida, porta-voz das Brigadas al-Qassam, acrescentando que os tiroteios ocorreram em dois incidentes separados.

Possível vingança pela morte de Ismail Haniyeh

Nesta segunda-feira, surgiu a informação de que nos próximos dias o Irã realizará um duro ataque contra Israel, em retaliação pela morte do líder máximo do Hamas, Ismail Haniyeh, assassinado há duas semanas em um ataque na cidade de Teerã. Por isso, nações como Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Itália e França emitiram um comunicado conjunto solicitando que se desista da intenção de atacar as cidades de Jerusalém e Tel Aviv.

A nova morte de um refém pode fazer parte da longa vingança prometida por Haniyeh e especialistas alertam que esta não seria a primeira delas. Vale ressaltar que esta é a primeira vez que o grupo jihadista afirmou que seus guardas mataram reféns durante a guerra em Gaza, visto que anteriormente afirmaram que as mortes foram causadas por ataques aéreos israelenses.

De acordo com relatos israelenses, 251 pessoas foram sequestradas durante os ataques realizados em 7 de outubro, nos quais cerca de 1.200 pessoas morreram no sul de Israel. Além disso, estima-se que 111 reféns ainda estão em Gaza, incluindo os corpos de 39 membros do exército.

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